Informatica

Hardware e software – A história sem fim
18/11/2005
 
 
 
Até agora falamos muito sobre a briga entre Apple e a Microsoft, mas essa briga chamou a atenção dos fabricantes de componentes para o PC.

O Windows 95 foi lançado em agosto de 1995 e com os avanços do software, o hardware precisou evoluir.A intel novamente lançou um processador que prometia ser mais veloz: o Pentium MMX. O MMX realmente era mais veloz, porém somente com programas que continham instruções MMX, caso contrário não fazia grande diferença.

No mesmo ano a linguagem JAVA era lançada determinando um novo marco no desenvolvimento de aplicações, já que sua estrutura permitia e ainda permite o desenvolvimento de uma única aplicação para diversas plataformas. Essa característica mostrava a preocupação com o destino do hardware e software, pois quem poderia determinar qual conjunto iria sobreviver e se tornar um padrão? Ninguém! O mercado era totalmente híbrido e a linguagem JAVA se tornou um produto interessante, pois uma aplicação JAVA poderia ser adaptada facilmente sob qualquer plataforma bastando ter a máquina JAVA específica.

Pois é, o mercado de softwares de desenvolvimento se ajustando à briga do mercado de hardware e sistemas operacionais.

Em 1996, a Intel lançou o processador Pentium Pro com o intuito de abocanhar o mercado de servidores corporativos, pois o Pentium já lançado em março de 1993 e o MMX em 1995 já atendia a demanda de computadores pessoais.

Em 1997 a Netscape lança a versão 2.0 de seu navegador, o primeiro com suporte à linguagem javascript.

O mercado continua agitado e ainda em 1997 a Intel lança o Pentium II. Começa uma corrida desesperada por novas tecnologias de hardware para suportar e melhorar a velocidade dos sistemas operacionais.

Em 1998, a Microsoft lança o Windows 98 que trazia integrado o Internet Explorer, o navegador que começava a competir com o Netscape.
A arena estava formada! Software e Hardware lado a lado! As empresas disputando e o consumidor tentando acompanhar a evolução em tão pouco tempo. Quem comprava um computador na época sabia, que em pouco tempo (questão de um ano ou menos) estaria com um equipamento ultrapassado e logo teria de fazer um up-grade para acompanhar o mercado. O novo software se tornava muito lento para o hardware antigo e isso obrigava o consumidor a modificar o hardware ou ficar preso a um software obsoleto.